REGIÕES DE LONDRES


Central London
 Coração de Londres é constituído por muitos distritos da icônica Cidade de Westminster para a Cidade de Londres, a principal área financeira da capital. Esta área central tem uma densa concentração de pontos de referência, teatros, museus, casas noturnas e famosas zonas comerciais como Covent Jardim, Carnaby Street e Oxford Street
 Norte de Londres
 Mais de 120 línguas são faladas em esta região multicultural e vibrante, que é rica em história e conhecida por sua cultura. Áreas de interesse incluem Hampstead Heath e Primrose Hill com sua enorme espaços verdes, vistas fabulosas e sensação de vila, Camden characterful com o seu mercado eclético e viver cena musical, e Green Lanes, onde pode desfrutar de turco, Grego e curdos alimentos.
 Sul de Londres
O Sul é apreciado por seu conjunto de espaços abertos, como Clapham Common, o World heritage em Greenwich e rio Richmond. É popular para atrações esportivas como o Wimbledon Lawn Tennis Museum e críquete no Brit Oval. Oferece oportunidades maravilhosas para escapar da agitação, da atmosfera de aldeia de Barnes à históricas casas senhoriais e palacetes, como Ham House e Hampton Court.
 Leste London
O Oriente agora reivindica o seu lugar no centro das atenções e está pronto para jogar uma grande parte em Londres em 2012 Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Jogos. A área é o lar de uma cenário artístico único e popular mercados como o Spitalfields, enquanto os vida noturna aqui em Hoxton e Shoreditch rivais do Ocidente Fim. Mais a leste, Lee Valley Parque Regional é de Londres maior espaço aberto.
 Oeste London
West London é notável pela sua frondosas praças, museus fascinantes e mercados de rua vibrantes. Aqui vai encontrar luxo Kensington e Chelsea, as ruas tranquilas e canais de Maida Vale, Hammersmith, que é o lar de algumas rio grande pubs, e a vibrante, multicultural comunidades de Shepherds Bush e Southall.




Welcome to London. Disponível em: <http://www.tfl.gov.uk/assets/downloads/visitor-guide.pdf>. Acesso em: 01 de março de 2012.

REPORTAGENS



EXPLODE PANELA DE PRESSÃO SOCIAL NOS SUBÚRBIOS DE LONDRES

Por Wilson Sobrinho, correspondente da Carta Maior em Londres
08/08/2011


Rebelião, quebra-quebra e saques nos arredores de Londres certamente não tem nada de organizados, mas são alguns dos primeiros sintomas a emergir da austeridade, da crise e do desemprego que assola a Grã-Bretanha. Uma semana antes dos eventos que entram para a história de Londres como as piores rebeliões em quase três décadas, um jovem negro da comunidade de Tottenham alertava, em um vídeo produzido pelo The Guardian, para a grande panela de pressão que tinham se tornado, principalmente, as ruas dos subúrbios londrinos. A reportagem é de Wilson Sobrinho, direto de Londres.
  Se alguém pudesse argumentar motivações de justiça social por trás do protesto que deu origem à rebelião em Tottenham, no norte de Londres, no início da noite de sábado, menos de 24 horas depois essas razões já tinham sido vaporizadas quando os bairros de Enfield, Walthamstow, Islington e Brixton vivenciaram saques, quebra-quebra e violência gratuita (1). Porém, mesmo que qualquer política estivesse longe dos objetivos dos jovens que passaram a chuvosa noite de domingo em Londres quebrando vitrines de lojas de calçados esportivos e artigos eletrônicos, os resultados das decisões políticas ainda eram visíveis para qualquer um que olhasse com mais atenção para a trilha de destruição.
  Uma semana antes dos eventos que entram para a história de Londres como as piores rebeliões em quase três décadas, um jovem negro da comunidade de Tottenham alertava, em um vídeo produzido pelo The Guardian, para a grande panela de pressão que haviam se tornado as ruas da capital Britânica em seus bairros mais desfavorecidos economicamente. “As ruas de Londres são duras, existem muitas gangues e crimes. E quando os clubes juvenis se foram eles acabaram cortando as raízes e as conexões dos jovens. Eles ficaram sem ter para onde ir… E é por isso que tem mais crime nas ruas: não há nada para se fazer.” Ele termina em tom de alerta: “Vai ter rebelião”. (2)
  Os clubes juvenis a que ele se refere são centros comunitários onde jovens ingleses podem aprender profissões, praticar esportes, compor e gravar música e, acima de tudo, ficar longe das ruas e da influência das gangues, um problema particular em áreas mais carentes e afastadas do centro da mais rica capital europeia.
 “Se você cortar as atividades de Verão dos jovens, tão certo como a noite segue o dia, você vai ver aumento na criminalidade”, disse o professor John Pitts (3) ao The Guardian, no dia 26 de julho, dias depois do começo das férias escolares de verão.
 “Meu nervosismo é que esses membros de gangues que estavam na escola irão para as ruas. Junte isso a cortes nos serviços que eles usam e menos assistentes sociais que podem mediar a situação, e essas ruas estarão muito mais perigosas e eu imagino que o nível de crime e violência irá aumentar”, disse em tom quase premonitório.
 De acordo com o jornal, ainda que a média dos cortes orçamentários apresentados no plano de austeridade do governo conservador tenha ficado em 28%, algumas das autoridades locais estão cortando de 70 a 80% do orçamento de programas sociais destinados a jovens. Um bom exemplo disso é a sub-prefeitura de Haringey, onde fica o bairro de Tottenham, cujo orçamento desses serviços foi dizimado por um corte de 75% e oito de um total de treze desses centros foram fechados nos últimos meses.
  “Em um nível mais simples”, diz Pitts, “isso significa um aumento no vandalismo e no comportamento antisocial. Em longo prazo, se você retirar a proteção do estado então haverá um aumento da influência dos grupos para cobrir esse vácuo”.
  E foi exatamente o que se viu nas ruas londrinas – principalmente na noite de domingo. Gangues juvenis aproveitando o clima de caos, e a certeza de que a polícia não poderia conter tantos ataques simultâneos, para praticar crimes. Não há nada de político ou organizado nisso – tão somente caos e anarquia patrocinados por adolescentes sem perspectivas de futuro.
  O início do processo, porém difere em gênero. Uma centena de pessoas se reuniu em frente à delegacia de Tottenham para exigir da polícia respostas pela ação que culminou na morte de Mark Duggan, na quinta-feira anterior. Duggan, de 29 anos, foi baleado e morto pela polícia em circunstâncias não esclarecidas em um táxi próximo à estação de trem de Tottenham. Uma comissão policial investiga o caso.
  “Eu disse ao inspetor chefe que queríamos sair antes da noite cair. Se ele nos deixasse esperando depois do pôr do sol, seria sua responsabilidade. Nós não poderíamos garantir que não sairia de controle”, descreveu um membro da comunidade que estava na manifestação inicial (4).
  “Se um membro da polícia tivesse vindo falar com a gente, nós teríamos ido embora. Nós chegamos às 17h e tínhamos planejado uma hora de protesto silencioso. Ficamos lá até as 21h. A polícia foi culpada. Se eles tivessem dado uma resposta quando chegamos à delegacia, pedindo que um oficial chefe viesse falar com a família [da vítima] teríamos ido embora antes da rebelião se iniciar”.
  A família de Duggan condenou a violência que se seguiu ao pôr do sol em Tottenham. “Queríamos respostas. Eu nem disse aos meus filhos que ele está morto pois eu não posso dar respostas a eles”, disse a noiva de Duggan. “Não estou feliz com o que aconteceu. Não queríamos esses problemas. Queríamos respostas”, afirmou ela ao The Guardian.

A explosão da panela de pressão social nos subúrbios de Londres. Disponível em: <http://historiaspraboiacordar.wordpress.com/2011/08/10/a-explosao-da-panela-de-pressao-social-nos-suburbios-de-londres/>. Acesso em 11 de Março de 2012.


LONDRES AMANHECE COM PRÉDIOS E CARROS INCENDIADOS APÓS PROTESTOS

07/08/2011 05h42 - Atualizado em 07/08/2011 06h53

Polícia local realizou diversos cercos para conter novas manifestações. Jovens pediam justiça por homem morto a tiros pela polícia na quinta (4).



As ruas de Tottenham, no norte de Londres, amanheceram vazias neste domingo (7) e com diversos cercos policiais após protestos violentos de jovens que pediam “justiça”. Os manifestantes eram moradores da região onde o jovem Mark Duggan, de 29 anos, foi morto a tiros pela polícia na última quinta-feira (4).
Bombeiros trabalhavam intensamente pela manhã para apagar incêndios em prédios, carros, supermercados e outros estabelecimentos alvos dos manifestantes. De acordo com a rede britânica de televisão BBC, ao menos oito policiais ficaram feridos.

MANIFESTANTES QUEIMAM CARROS DA POLÍCIA EM LONDRES DURANTE PROTESTO

No sábado, cerca de 300 manifestantes se reuniram em frente a uma delegacia para protestar contra a morte de Duggan. Mais tarde, o protesto ficou violento, com membros da comunidade entrando em choque com a polícia.
Os manifestantes jogaram bombas e queimaram dois carros da polícia e um ônibus. Lojas próximas à região acabaram sendo saqueadas. Segundo forças policiais, garrafas foram atiradas contra guardas que estavam a pé e um dos veículos da polícia foi empurrado para o meio de uma rua antes de ser incendiado.
Duggan foi morto na quinta-feira durante uma troca de tiros com a polícia. O homem de 29 anos estava em um táxi quando foi parado por policiais armados em uma operação para prendê-lo.


Londres amanhece com prédios e carros incendiados após protestos. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/08/londres-amanhece-com-cercos-policiais-apos-protestos-violentos.html>. Acesso em 10 de Março de 2012.


INCÊNDIO EM PARQUE OLÍMPICO DE LONDRES É CONTIDO

Postado em 14/02/2012 11:28 h   atualizado em 
14/02/2012 

Fogo na praça norte foi detectado e apagado em 3h30 pelo serviço de bombeiro londrino.




Incêndio no parque olímpico ocorreu na noite desta segunda-feira (13)
O serviço de bombeiros londrino conteve na segunda-feira à noite um pequeno incêndio registrado na praça norte do parque olímpico de Londres, onde ficam as principais instalações para os Jogos Olímpicos de 2012.
Vários caminhões de bombeiros se deslocaram ao bairro de Stratford, no leste de Londres, onde fica o parque olímpico, para conter o fogo, que foi detectado às 20h29 (horário de Brasília) e apagado por volta da meia-noite desta terça.
O fogo foi localizado em um contêiner de cinzas de madeira que fazia parte do centro de energia do parque olímpico, segundo informaram as autoridades. Os bombeiros evitaram que o incêndio se propagasse e estão investigando suas causas.

Incêndio em parque olímpico de Londres é contido. Disponível em: <http://www.portal2014.org.br/noticias/9086/INCENDIO+EM+PARQUE+OLIMPICO+DE+LONDRES+E+CONTIDO.html>. Acesso em 10 de Março de 2012.


O FUTURO E OS CARROS SEM MOTORISTA JÁ CHEGARAM AO AEROPORTO DE LONDRES

Por Marina Val
16:51 - 23-09-2011


Carros sem motorista sempre foram um objeto de desejo dos fãs de ficção científica. No aeroporto de Londres, eles já são realidade e estão ajudando a economizar tempo e energia.
O percurso 3,8km que os passageiros precisam percorrer do estacionamento até o terminal 5 do aeroporto de Heathrow antes era feito por ônibus a diesel que ficavam circulando em um loop sem fim à espera de passageiros. Agora, com os pod cars elétricos, o transporte é feito sob demanda, diminuiu o tempo que levava para os passageiros irem de um ponto a outro e causa bem menos danos ao meio-ambiente.
O próximo passo são os carros voadores. Mas se isso for demorar muito, eu me contento com uma Hover Board.

VAL, Marina. O futuro e os carros sem motorista já chegaram ao aeroporto de Londres. Disponível em: <http://www.gizmodo.com.br/conteudo/o-futuro-e-os-carros-sem-motorista-ja-chegaram-ao-aeroporto-de-londres/>. Acesso em 05 de Março de 2012.

DISTRIBUIÇÃO REGIONAL LONDRINA



Desde 1965, Londres foi dividido em 33 distritos de Londres, para além da antiga City of London, cada uma com seus próprios governos, escolas, centros, subúrbios e sentido orgulhoso de identidade e história. Cada distrito tem um membro do parlamento que vota no governo nacional, e um conselho local, que recolhe impostos e presta serviços essenciais.

ALVES, Roberto. Dados gerais sobre Londres – Parte 1. Disponível em: <http://chacomleite.com/2009/dados-gerais-sobre-londres-parte-1/>. Acesso em: 26 de fevereiro de 2012.
London boroughs. Disponível em: <http://www.londontown.com/LondonStreets/>. Acesso em: 26 de fevereiro de 2012

MAPAS ANTIGOS DE LONDRES


Século XIII
St Giles em Fields
Desenhado em 1805


1520
Londres e Westminter, no tempo de Henrique VIII. Antes da dissolução dos monastérios (pré 1530). Foi elaborado na década de 1850, e é excelente para os mosteiros, conventos e priorados sobre Londres que desapareceram após década de 1530.


1658
Mapas medievais de Londres Newcourt é uma definição exata das cidades de Londres e Westminster e os subúrbios e todos os locais de passagem, estradas, ruas, vielas e aliados comuns.


1720
Permitem obter o nosso primeiro vislumbre bom nas vielas tortuosas e ruas de início do século XVIII Londres.


1750
Um Plano de o Rio Tamisa, a Torre de Blackwall tomado pela Corporação de Trinity House no ano de 1750. Mostrando as sondagens na maré baixa (números romanos) e as sondagens reduzidas para a menor maré que aconteceu entre os dias 10 de Maio e 08 de junho de 1794.


1786
Levantamento real do País Quinze Milhas ao redor de Londres.


1792-1799
Plano das cidades de Londres e Westminster, no Concelho de Southwark, e partes adjacentes, mostrando cada casa. O mapa mais detalhado de Londres georgiana disponível.


1801
Plano de John Fairburn de Westminster e Londres 1801. Este é um dos mapas mais bonitos e detalhados de Londres na virada dos séculos XVIII e XIX.


1806
Plano de Bowles um folhas das cidades de Londres e Westminster, com o Conselho de Southwark; Compreensão de seus arredores e Extensão da Thames do Chelsea para Deptford & c. Exibindo também os novos edifícios, estradas e outras alterações, 1806.


1811
O Diretório de Londres, ou um plano novo e melhorado de Londres, Westminster, Southwark e, com o adjacente País, os novos edifícios, as novas estradas, e as alterações pela abertura de novas ruas e alargamento dos outros.


1827
Mapa de Londres de um inquérito real feita nos anos 1824, 1825 e 1826. Este é um dos mapas mais detalhados e bonitos de Londres produzidos na primeira metade do século XIX. As seções centrais de Londres são muito densas e um pouco da gravação das pistas não é tão claro quanto poderia ter sido.


Conclusão:
Com a análise dos mapas e estudos feitos percebemos que o crescimento da população de Londres se acelerou no século XIX, isso ocorreu devido aos fluxos imigratórios recebidos de toda a Grã-Bretanha, das colônias e do resto da Europa. A industrialização em marcha também ajudou bastante para esse aumento demográfico. Chegou a ser a cidade mais povoada no mundo até ser ultrapassada por Nova Iorque em 1925. A Área Urbana da Grande Londres (Greater London Urban Area) é a conurbação ou área urbana contínua, ao redor de Londres com uma população estimada em 8.505.000 habitantes.
O crescimento da extensão física da área urbana tem sido grandemente restringido desde o desenvolvimento do Green Belt metropolitano em 1938, o qual limitou o desenvolvimento num círculo de regiões rurais ao redor de Londres. Como a economia londrina tem crescido e os preços de casas aumentaram isto levou à expansão do London commuter belt— a área urbana de Londres, mais um anel de cidades, que estão fisicamente separadas da área urbana, mas que ainda funcionam operacionalmente como subúrbios, com grande parte de suas populações dependendo de empregos na Área Urbana.

Old London Maps. Disponível em: <http://www.oldlondonmaps.com/>. Acesso em: 20 de fevereiro de 2012.
Londres. Disponível em: <http://www.grupoescolar.com/pesquisa/londres.html>. Acesso em: 11 de março de 2012.
VELOSO, Brayan. Extensão e demografia. Disponível em: <http://londresacmamipa.wordpress.com/2009/02/13/extensao-e-demografia/>. Acesso em: 11 de março de 2012.

MERIDIANO DE GREENWICH

O Meridiano de Greenwich passa pelo Observatório Real, onde possui uma marcação física no solo (ver na foto). Por um acordo internacional em 1884, o meridiano é adotado como referência para as longitudes e fusos horários.
Greenwich é uma localidade que pode ser entendida como um distrito (borough) da Grande Londres(London Borough of Greenwich), situado no histórico condado de Kent, na margem sul do rio Tâmisa. É também o nome dado ao meridiano de referência para as longitudes e que divide o globo terrestre em duas partes: ocidental e oriental. Encontra-se lá o Observatório Real de Greenwich, por onde passa o meridiano.

 
Foto Takasunrise, Wikipedia

Greenwich. Disponível em: <http://www.reino-unido.net/greenwich.htm>. Acesso em: 29 de fevereiro de 2012.

PLANEJAMENTO URBANO DE LONDRES


No final do século XVI a realeza tem o propósito de diminuir o crescimento da capital, tanto nos planos demográficos quanto nos territoriais. Em 1580 a rainha Elizabeth proíbe o alojamento de mais de uma família em cada casa e todas as novas construções, exceto construções antigas. Mas essas proibições não eram suficientes para impedir o desenvolvimento de Londres, principalmente no ano de 1625. Em 1631, o rei autoriza a criação de um bairro novo ao redor de uma praça programada, cujo um dos lados é ocupado por uma igreja, obra de Inigo Jones.
Em 1666 há um grande incêndio na cidade onde Wren propõe uma remodelação da estrutura da cidade. Mas na verdade é retomado o antigo traçado urbano das ruas alargando-o e reservando uma faixa de terreno livre para a construção de um cais ao longo do rio. As residências devem ser construídas de pedra e tijolo, já que antes do incêndio eram feitas de madeira. Nessa época impôs-se aos construtores os padrões definidos de construções, correspondendo cada um à largura das ruas: três andares acima do térreo, nas grandes vias; dois andares nas ruas médias e um andar nas ruas estreitas.
A aglomeração urbana no início do século XVII é composta de dois elementos bem distintos, à margem do Tâmisa, a três quilômetros de distância: a City de Londres e o burgo de Westminster, ao redor da abadia, do palácio do Parlamento e da residência real de Whitehall.
Na segunda metade do século XVII e no século XVIII, o desenvolvimento prossegue principalmente na direção oeste, onde várias artérias são criadas. E nas malhas dessa rede, a expansão efetua-se por muitos loteamentos. Esses possuem forma de quarteirões, praças quadradas com o seu redor composto por edifícios, abertos à circulação, cujo centro é ocupado por um jardim reservado aos moradores.
Há uma mesma unidade de fachada dos bairros novos da cidade de águas de Bath, no século XVIII, que era o local de encontro da alta sociedade. Alguns arquitetos realizaram em Bath a criação do conjunto urbano com a natureza.
No século XVIII, Londres possuía aproximadamente 850 mil habitantes por causa da revolução industrial e do papel comercial da City (área comercial) e do porto. A busca pela organização urbanística proporcionou um planejamento social para a cidade, exemplo disso, eram os cortiços que apresentavam condições de vida precárias com um grande número de pessoas que ali viviam. Gangues tomavam uma proporção gigantesca pela cidade, saqueando estabelecimentos e ferindo habitantes. Tal fato ocorreu desde as transformações urbanas causadas pela revolução industrial que trouxeram consigo problemas urbanísticos.
Em 1885, um terço da população de Londres foi constatado como vândala. Isso ocorreu porque os direitos e deveres dos cidadãos eram esquecidos e também porque havia falta de habitação para os indivíduos. Mas a LCC (Conselho do Condado de Londres) já estava tomando providências e proporcionando resultados positivos, se comparado com outras cidades europeias vivendo problemas semelhantes no mesmo momento, no caso Berlin e Paris.
Em 1900, a LCC pressionou o parlamento e obteve a autorização para que fossem construídos grandes conjuntos habitacionais. As linhas de trem são cada vez mais existentes e importantes para o fluxo da cidade e os metrôs também são planejados e executados. Em 1909, cria-se a primeira lei urbanística que busca a possessão de patrimônio privado para o público e reintegração arquitetônica para o bem comum.
Ao fim da Segunda Guerra Mundial cerca de 35% da cidade havia sido destruída pelos ataques aéreos alemães. Com isso, não havia mão de obra e nem materiais de construção, pois muitas pessoas fugiram para outras localidades temendo a guerra.
Foi através do plano MARSHAL (1948 -1952), um acordo entre os Estados Unidos e o continente europeu que tinha como objetivo ajudar financeiramente todos os países europeus que abrissem o comércio para a entrada das multinacionais americanas, não havendo restrições entre elas. Assim, Londres iniciou uma possível reconstrução.
Em 1945, é priorizado um plano de emprego, saúde, educação e bem-estar social coletivo. O Estado nessa determinada época possuía a decisão máxima para a reconstrução da cidade, o que não poderia ter ocorrido sem a tomada de poder público pelo povo londrino.
O principal objetivo no planejamento da cidade era organizar o deslocamento das pessoas que viviam nas áreas centrais (partes congestionadas) para outras áreas. Com essa nova localização das indústrias e dos trabalhadores, seria possível a remoção das construções de baixa qualidade, incluindo os cortiços, implantando assim novas atividades coletivas e aumento a área verde da cidade.
As novas cidades, 14 britânicas e oito em volta de Londres, abrigariam quatrocentas mil pessoas e seriam construídas possuindo um “cinturão verde” em suas limitações, de modo que controlariam uma possível desorganização urbana.
Londres foi uma das cidades contempladas com um plano que seria um conjunto de leis que possibilitariam a aquisição do terreno rural para a transformação em terreno urbano, iniciando no ano de 1909 e sofrendo alterações em 1964. Devido a isso, inicia então a reconstrução mais significativa da sua história. A mão de obra necessária era proveniente do sub- continente indiano e das Índias Ocidentais.
Logo após, arranha-céus foram adicionados à paisagem urbana, exemplo disso, a torre dos correios de 30 andares, terminada em 1966. A torre Canary wharf (1989-1991) em Docklands, a ponte Mileninum desenhada por Arup, Foster e Caro (1996-2000), o City Hall e a torre Swiss Re (2003), por Foster.
Milhares de londrinos teriam que achar uma nova moradia, devido à reconstrução e reurbanização de Londres. Cerca de 125.000 indivíduos mudariam para além do “cinturão verde”, 644.000 iriam para o anel periférico rural, 383.000 para as novas cidades, entre outros. Haveria cerca de oito novas cidades, com população máxima de 60.000 pessoas, com aproximadamente 20 e 35 milhas de distância do centro de Londres.

ROCHA, Aquiles da ; ANDERLE, Ciro; LANZARINI, Luiz Felipe; CASTRO, Rafael da Silva. Planejamento Urbano de Londres após a Segunda Guerra Mundial. Disponível em:<http://www.fag.edu.br/graduacao/arquitetura/anais2006/2005/trabalho_urbano.pdf>. Acesso em: 05 de março de 2012.
ABIKO, Alez Kenya; ALMEIDA; Marco Antonio Plácido de; BARREIROS, Mário Antônio Ferreira. Urbanismo: História e desenvolvimento. Disponível em:< http://pcc2561.pcc.usp.br/textotecnicPCC16.pdf>. Acesso em: 05 de março de 2012.

Canary Wharf vista da Cabot Square (1989-1991).


City Hall, por Norman Foster e inaugurado em Julho de 2002.


Swiss Re, por Foster (2003).
Conhecida popularmente como "The Gherkin" (o pepino)


O Plano da Grande Londres de 2004 foi desenvolvido pela Greater London Authority, prevendo uma estratégia de desenvolvimento espacial nas seguintes áreas:
 Morar em Londres
 Trabalhar em Londres
 Transporte em Londres
 Lazer em Londres
 Mudança Climática
 Desenho Urbano de Londres
 Rede hídrica
Os principais aspectos tratados se relacionam à diminuição dos impactos gerados através da adoção de uma cidade compacta, servida por um excelente sistema de transporte público, re-aproveitando o estoque construído vago (retrofit) e os terrenos vazios e contaminados (brown fields).
 Do ponto de vista do emprego, ênfase é dada não mais apenas ao setor financeiro, mas à economia criativa, ao turismo, ao setor de TI (tecnologia da informação) e à logística.
Do ponto de vista da habitação, cada borrough deverá fixar as suas metas, considerando as quantidades adequadas de HIS e HMP, que deverão ser viabilizadas por grande empreendimentos de uso misto ou residenciais.
Do ponto de vista ambiental, as preocupações se voltam para a emissão de poluição advinda da queima de combustíveis fósseis, as necessidades da drenagem urbana, a destinação final dos resíduos sólidos e líquidos, a arquitetura bioclimática, etc.
Com relação à mobilidade/acessibilidade, ênfase é dada ao aumento da oferta de transporte público (numa metrópole que já tem 400 km de metrô) e das restrições ao transporte individual, incentivo ao pedestrianismo e outras formas alternativas de transporte (bonde, barco, bicicleta).

NOBRE, Eduardo. Perspectivas recentes do Planejamento Urbano. Disponível em: <http://www.santoandre.sp.gov.br/bnews3/images/multimidia/programas/eduardo%20nobre-Perspectivas%20recentes%20do%20planejamento%20urbano.pdf>. Acesso em: 06 de março de 2012.
The London Plan. Disponível em: <http://www.london.gov.uk/thelondonplan/> Acesso em: 06 de março de 2012.

ATRAÇÕES DE LONDRES

Big Ben: principal cartão postal de Londres e de toda a Inglaterra, o Big Ben é a Torre do Palácio de Westminster, onde funciona o parlamento inglês. A fama da pontualidade britânica se deve ao seu relógio, que desde 1859 marca o horário do mundo, a partir do Meridiano de Greenwish.


Torre de Londres: Localizada às margens do Tâmisa. A Torre abrigava a antiga prisão de Londres, onde tanto a plebe quanto os nobres traidores eram presos, julgados e executados.

 

Rio Tamisa: a margem sul do Rio Tâmisa, entre o palácio de Westminster e a Torre de Londres, é o trecho mais belo do rio, conhecido como Millennium Mile. No caminho, um rico conjunto arquitetônico abriga atrações culturais e gastronômicas.


Palácio de Buckingham: cercado pelo tráfego intenso das avenidas que o contornam, o Palácio é a residência oficial da Rainha Elizabeth II. A arquitetura austera do palácio se completa com seu exuberante e gigantesco jardim.


London Tower Bridge: construída no séc. XIX, a Tower Bridges é um dos principais cartões postais de Londres. A ponte passa pelo Rio Tâmisa e é sustentada por duas torres belíssimas.

 

London Eye: uma elegante roda gigante às margens do Rio Tâmisa, de onde se tem uma vista panorâmica de Londres.

 

Catedral de Saint Paul: cada vez mais escondida pelos arranha-céus do centro financeiro de Londres, a Catedral de Saint Paul. Construída para substituir a antiga catedral que foi consumida pelo grande incêndio que arrasou boa parte de Londres 1666, a catedral já foi uma das construções mais altas da cidade.


Millennium Bridge: a ponte é a única de Londres exclusiva para pedestres. Liga o Museu de Arte Moderna à Catedral de Saint Paul. Sua arquitetura arrojada, quando iluminada à noite, parece uma lâmina fina cortando o Tâmisa.


Castelo de Windsor: Cerca de 30 minutos de trem de Londres, o  castelo é uma das residências da Rainha Elizabeth II. Sua construção é datada de mais de 900 anos, e seu interior pode ser visitado mediante a compra de ingresso.


ViaBR Turismo & Eventos SC Ltda. Londres – Inglaterra. Disponível em: <http://www.viabrturismo.com.br/pacotesinternacionais/europa/londres.shtml>. Acesso em: 08 de março de 2012.